quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Governo de Dilma Rousseff


Os seguranças do Palácio do Planalto tiveram trabalho hoje para conter os primeiros protestos individuais no mandato da presidente Dilma Rousseff. Por volta das 10h30, o militar reformado Wagner Onofre, 44 anos, de Manaus, tentou entrar no Palácio do Planalto para entregar uma carta à nova presidente. Foi barrado pelos seguranças. Em entrevista, Onofre reclamou do descaso na área da saúde nas comunidades ribeirinhas do Purus e do Juruá. "A saúde está péssima, ninguém consegue consulta e tratamento especializado", reclamou.
Onofre contou que pretendia entregar a carta a Dilma no dia da posse, mas não conseguiu passar pelo esquema de segurança e se aproximar da presidente. Disse que passou por transplante de fígado e recebeu medicação errada dos médicos.
Ele também reclamou das autoridades estaduais. "As autoridades dizem que a saúde está boa no Amazonas, mas quando elas têm um pequeno problema no pé vão se tratar no Rio ou em São Paulo", disse. "Agora, estão maquiando Manaus para a Copa do Mundo", afirmou. "A saúde está ruim no Brasil inteiro", ressaltou.

O Brasil


Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,[nota 2][9] é o maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano[1]) e população, com mais de 192 milhões de habitantes.[2][10] É o único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do mundo,[10] além de ser uma das nações maismulticulturais e etnicamente diversas do planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7 491 km.[10] É limitado a norte pela VenezuelaGuiana,Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, comoFernando de NoronhaAtol das RocasPenedos de São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz. O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Equador e Chile.[10]
O Brasil foi descoberto pelos europeus em 1500, por uma expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral. O território brasileiro, até então habitado por povos ameríndios, a partir daí torna-se uma colônia do império ultramarino português. Em 1815se torna um reino unido com Portugal. O vínculo colonial foi, de fato, quebrado em 1808, quando a capital do reino foi transferidade Lisboa para o Rio de Janeiro, depois de Napoleão Bonaparte invadir Portugal.[11] A independência do Brasil se deu em 1822. Inicialmente independente como Império do Brasil, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o país se tornou uma república em 1889, com um golpe militar, embora a legislatura bicameral, agora chamada de congresso nacional, remonte à ratificação da primeira constituição, em 1824.[11] A sua constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista.[9] A federação é formada pela união do Distrito Federal, os 26 estados e os 5 564 municípios.[9][12]
economia brasileira é a maior da América Latina e do Hemisfério Sul e a sétima maior do mundo por PIB nominal[13] e a oitava maior por paridade de poder de compra.[14] O Brasil é uma das principais economias com mais rápido crescimento econômico no mundo e as reformas econômicas deram ao país novo reconhecimento internacional, seja em âmbito regional ou global.[15][16] O país é membro fundador da Organização das Nações UnidasG20CPLPUnião LatinaOrganização dos Estados Americanos,Organização dos Estados Ibero-americanosMercosul e da União de Nações Sul-Americanas, além de ser um dos países BRIC. O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagensambientes naturais e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.[10]

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eleiçoes

                                               História
As eleições são realizadas no país a nível local desde o Século XVI, sendo o corpo eleitoral alargado com o passar da evolução histórica[carece de fontes?]: os homens adultos, acima de 21 anos, independente de renda, somente com a República; as mulheres, somente em 1932; os analfabetos, e maiores de 16 anos, somente a partir da Constituição de 1988[carece de fontes?].
O voto também é secreto desde 1932, com a edição do Código Eleitoral, que vem sendo periodicamente revisado, e regulamenta todo o procedimento, desde o alistamento dos eleitores, até a contagem dos votos, a fiscalização e participação dos partidos, a propaganda e os crimes eleitorais[carece de fontes?]. Da mesma data é a criação da Justiça Eleitoral, cujo órgão máximo é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que organiza, dirige e coordena as eleições. O atual é a lei nº 4.737/65, além da chamada Lei das Eleições nº 9.504/97.
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História do Brasil
Eleições
Federais (Presidenciais) Estaduais | Municipais

O Brasil já teve eleições indiretas, no Império; na República, algumas eleições presidenciais e estaduais foram indiretas, com o Congresso servindo de Colégio Eleitoral (1891, 1933, 1964, 1966), ou mesmo um Colégio Eleitoral formado a partir do Congresso, no restante do período militar, até a eleição de Tancredo Neves, em 1985. De 1966 até 1982, as eleições para governador também foram indiretas[carece de fontes?].
As estâncias hidrominerais, municípios em área de segurança nacional e capitais dos Estados voltaram a ter eleições diretas a partir de 1985, com regularidade até hoje, de 4 em 4 anos, desde 1988[carece de fontes?].
A partir de 1950 se utiliza uma cédula única, para marcar ou escrever o nome ou número dos candidatos, depositadas em urnas manuais. Desde 1996, vem sendo implantado o voto eletrônico. Este, nas eleições de 2008, é universalmente utilizado em todo o país e vem sendo objeto de louvores por parte de muitos. As eleições federais (presidente, senadores e deputados federais) atualmente coincidem com as eleições estaduais (governadores e deputados estaduais). As eleições municipais são sempre realizadas dois anos após as eleições federais, para a escolha dos prefeitos e vereadores[carece de fontes?].

 

Fórum Eleitoral da Bahia, em Feira de Santana.
As eleições em dois turnos foram introduzidas pela Constituição de 1988, para os cargos executivos (presidente e vice-presidente, governadores e vice-governadores, prefeitos e vice-prefeitos). Se nenhum candidato obtiver a maioria dos votos válidos (isto é, excluídos os votos brancos e nulos) quando da realização do primeiro pleito, haverá segundo turno (exceto para as eleições municipais em municípios com duzentos mil eleitores ou menos).
Como exemplo, tomemos o primeiro turno das eleições de 2006 para governador do Estado do Acre[1][2]:
  • Eleitores aptos: 412.840
    • Abstenções: 78.422 (19,0%)
  • Compareceram para votação do primeiro turno: 334.418 (81,0%)
    • Votos nulos: 17.792 (5,32%)
    • Votos em branco: 3.805 (1,14%)
    • Votos válidos: 312.821 (93,54%)
  • Candidato Binho Marques: 165.961 (53,05% dos votos válidos) foi eleito, porém, considerando-se os todos os votos, teríamos 49,63%, ou seja, haveria segundo turno
A legislação brasileira determina que todas as eleições ocorram no primeiro domingo de outubro dos ano em que serão realizadas, no horário das 8 horas até as 17 horas.

[editar] Urna eletrônica

O voto nas eleições brasileiras ocorre através do uso da urna eletrônica brasileira, como esta da foto.
Na verdade, a urna eletrônica consiste num microcomputador onde são gravados os votos dos eleitores sem que haja a sua identificação. A urna está ligada a um microterminal onde os convocados pela Justiça Eleitoral anotam o número dos títulos eleitorais dos eleitores regulares, liberando-os para os votos, ficando registrado no sistema do microterminal a sua presença às eleições. Além disso, através do microterminal, é feita a inclusão das justificativas dos eleitores que não se encontram em seu domicílio eleitoral para votar.[3]
Tal sistema facilita o trabalho dos servidores e dos convocados a trabalhar no pleito, pois ao final, os disquetes das urnas eletrônicas são enviados para apuração.
No final do pleito, é impresso pelos mesários o boletim de urna, o qual lista os votos daquela sessão, e que deve ser comparado pelos mesários com o caderno de votação, a quantidade de votos. Este boletim de urna pode ser usado também quando de uma falha no disquete armazenador dos votos, para recontagem dos votos da seção. A ausência de votos antes do início dos trabalhos eleitorais é atestada a partir da zerésima (documento emitido pela urna no início na eleição e que indica que a mesma não possui votos).
Na maioria das pesquisas de boca de urna são feitas logo que o eleitor sai de seu local de votação. Facilita na hora que o eleitor fica sabendo qual dos candidatos está na frente, na apuração dos votos. A boca de urna é divulgada pelas principais redes de televisão aberta[carece de fontes?].